terça-feira, 29 de abril de 2008

Como Deus julgará a cada um?

EXPOSIÇÃO BLASFEMA CHOCA A ÁUSTRIA.

No museu católico ligado à famosa catedral de Santo Estêvão, em Viena, estão sendo expostos desde 12 de março até 10 de maio, quadros do artista austríaco Alfred Hrdlicka, um notório estalinista. (1a. foto)

Para espanto dos católicos, na exposição encontrava-se, entre outros, um quadro da Última Ceia, no qual Nosso Senhor e os Apóstolos são representados em uma satânica orgia homossexual.
Embora a exposição tenha provocado protestos de católicos em várias partes do mundo, no Brasil não se teve notícia dela. Nossa mídia, tão ciosa em dar grande destaque a notícias sem a menor importância, simplesmente negligenciou esta.

O arcebispo de Viena, Christoph Schönborn (2a. foto), apesar de o museu ficar próximo de seu Palácio e da Catedral e estar sob sua jurisdição, afirmou que não sabia de nada. O diretor de imprensa da Arquidiocese, Erich Leitenberger, declarou ao importante jornal polonês Rzeczpospolita que o arcebispo, depois de tomar conhecimento do referido quadro, mandou retirá-lo. Mas acrescentou que o prelado defende a permanência das demais obras, uma vez que se pode interpretá-las de diferentes modos.

– As obras dessa pessoa nunca deveriam encontrar-se num museu católico. Esta horrenda exposição deveria ser imediatamente fechada – declarou ao referido órgão polonês Michael Whitcraft, da Sociedade de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, dos Estados Unidos.

Hrdlicka, conhecido pelo seu fanático anticlericalismo e simpatia pelo comunismo, ainda teve o descaramento de comparar as reações contra a exposição com os violentos protestos que provocaram a publicação das caricaturas de Maomé.

Muita gente reclama que o mundo anda muito mal. E com quanta razão! Mas ao mesmo tempo, manifesta estranheza quando se diz que só um grande castigo, como o profetizado por Nossa Senhora em Fátima, é capaz de pôr cobro a tantos pecados. Por los azotes y las afrentas, me daréis estrechas cuentas – pelos açoites e as afrontas, dar-me-eis estreitas contas – está escrito na base de uma imagem representando Nosso Senhor sendo flagelado, que se venera numa das belas igrejas de Lima, no Peru.

O que está acontecendo neste momento no Museu católico de Viena é verdadeiramente assombroso, sem comparação até mesmo com as mais pungentes cenas da Paixão de Nosso Senhor. Ele, que era a própria perfeição, sentia muitíssimo mais as dores morais do que as físicas. Pode haver dor moral maior para o Sumo Bem do que ver-se apresentado – e logo onde! – como participante de uma orgia homossexual?

O Leão de Judá, "está sentado à direita do Pai, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos e cujo Reino não terá fim" (Credo). Só uma santa indignação repara uma blasfêmia como esta, é o mínimo. Onde não há essa santa indignação falta amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 22 de abril de 2008

É possível criar um Paraíso com base na técnica?

Quando se iniciou o século XX, estava começando também a explosão do progresso científico. As invenções da técnica apareceram como algo que chegava para resgatar o homem de suas dores, redimi-lo de suas contingências e introduzi-lo no paraíso materialista. Para quê religião se o homem consegue tudo por meio de sua luminosa inteligência? Para que Deus? Fazia parte do sonho de então um certo otimismo que levava ao extremo de acreditar que até a morte seria superada! Em última análise, o homem provaria que tem capacidade para ser o deus de si mesmo. Deus foi sendo posto de lado e o homem ocupou o centro de todas as atenções.

Um amigo me ofereceu um conjunto de ilustrações, feitas por John S. Goodall, que descrevem as transformações sofridas por um vilarejo inglês desde o século XIV até o fim do século XX. Pareceram-me tão ilustrativas que julguei interessar aos leitores colocá-las aqui em ordem cronológica. Não sem antes sugerir duas questões para serem respondidas a quem quiser me dar o gosto de se manifestar.

O progresso técnico realizou o Paraíso desejado?

Na sua opinião, em qual época o vilarejo viveu mais feliz?

Século XIV
Século XV
Século XVI
Século XVII
Século XVIII

Século XIX
Século XX - início
Século XX - final

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vida de cão e vida de homem. Afinal, quem é mais?

Li hoje, dia 18 de abril, no Caderno 2 do Estado de São Paulo a seguinte notícia da Sonia Racy

Bom pra cachorro.

O PV emplacou uma. O governador José Serra acaba de sancionar a lei que proíbe a matança de animais no Estado de São Paulo. Gatos, cães e outros bichos só podem ser mortos em caso de doenças incuráveis. No mais, canis e centros de zoonoses devem cuidar da identificação, registro e esterilização cirúrgica.


Quando me enviaram a imagem do cachorro ao lado, julguei que fosse uma brincadeira, uma montagem penas, mas sou obrigado a rever a minha atitude superficial. O mais próprio é considerá-la como uma "foto profecia". É incrível, mas é para uma completa inversão de valores que estamos caminhando!
Imagine que um juiz condenasse um criminoso a lavar diariamente as instalações sanitárias da casa de um inimigo pessoal que ele prejudicou. Seria uma punição com uma tônica de humilhação bastante relevante. Provavelmente alguma ONG defensora dos direitos humanos protestaria contra a sentença em nome da dignidade humana. Sobretudo de o criminoso fosse esquerdista ou terrorista. Seria capaz de pedir até uma indenização para o condenado.

Acontece que ao sairmos à rua vemos pessoas, algumas até de certo nível cultural, fazendo servilmente a higiene da calçada suja pelo respectivo cão. Problema da limpeza pública a parte, são seres humanos, que têm alma, remidos por Nosso Senhor Jesus Cristo, que aceitam prestar a um animal uma tarefa que jamais prestariam a outro ser humano! Que submissão! Que igualdade!

Reparemos agora a foto do bebê.
O mesmo Serra que acaba de sancionar a lei que garante a vida dos animais, no passado, enquanto Ministro da Saúde, deu um forte impulso para a liberalização do aborto! Imaginem que este bebê, no seio da mãe, para os abortistas, não merece direito à vida. E um bicho, que não tem alma, e por isso é incomparavelmente menos que um ser humano, tem a sua vida garantida.
Que futuro nos espera? Ter "vida de cachorro" já foi sinônimo de indignidade. Hoje as coisas estão diferente. O que quererá dizer dentro de algum tempo: "Ter vida de ser humano?" Deve ser uma desgraça difícil de imaginar!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mozart ou Slash? Questão de saúde pública.



Muito interessante o texto abaixo mostrando a relação entre a música de Mozart e a saúde humana. Se analisarmos um pouco veremos que chama a atenção como a pessoa do artista é profundamente consonante com os comentários. É natural, pois a música composta por ele é um fruto do seu espírito, de sua maneira de ser. Em outras palavras, quem ouve Mozart recebe um tipo de influência benéfica tanto para os aspectos naturais da pessoa quanto para o espírito; que no caso é distinção, elegância, categoria, finura. Que aspecto interessante da medicina! Evidentemente, que aspecto interessante para a psicologia, psiquiatria etc. Leiamos juntos:

"Ouvir Mozart pode ter efeitos terapêuticos mais eficazes do que os remédios tradicionais no tratamento de várias doenças, incluindo a epilepsia, defendem especialistas do Instituto de Neurologia de Londres.
Segundo um artigo publicado no jornal inglês "The Independent", os cientistas chegaram a esta conclusão depois de tratarem um paciente de 46 anos que sofria graves ataques epilépticos. Após ter experimentado sete terapias e até uma intervenção cirúrgica ao cérebro, sem sucesso, o doente apresentou uma acentuada melhoria inexplicável. Os médicos descobriram então que o paciente tinha começado a ouvir música de Mozart cerca de 45 minutos por dia. Este não é um caso isolado. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos da América, relataram uma situação semelhante com uma criança portadora da síndrome de Lennox-Gastaut (uma variante da epilepsia).
Ainda segundo o mesmo artigo, estudos mais aprofundados descobriram que ouvir a obra do compositor austríaco regularmente pode também aumentar a capacidade matemática e visual, reduzir o stress, aliviar dores de artrite e produzir efeitos benéficos no coração, além de estimular o cérebro dos fetos dentro da barriga da mãe." - P.L.Fonte: Metro, 25.03.2008


Se isso é cientificamente assim, imagine o efeito que produz o personagem abaixo! É o conhecidíssimo Slash. A diferença é tão brutal que se poderia imaginar, apenas do ponto de vista científico, quantos aspectos nocivos deve produzir! Dir-se-ia que um artista assim é um terrível mal contra a humanidade! Um problema de saúde pública... É o extremo oposto do benfazejo Mozart. Pobre juventude... Por que "artistas" como este alcançam o prestígio que têm? Quem faz o prestígio deles?


Compete a nós sermos objetivos no avaliar esta realidade e recusarmos considerar isso como um valor cultural. É um anti-valor total. Consola-nos que Nossa Senhora tenha prometido o triunfo do Seu Imaculado Coração no mundo. Então será a vez dos super Mozarts. E a saúde pública será muito melhor do que hoje!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Feras mães e mães feras

Uma pessoa amiga me enviou quatro fotos dentre as quais escolhi duas. A explicação das fotos, que copio tal qual recebi e ,aliás, causam um riso até enternecido, sugere um comentário bastante salgado, mas objetivo, que coloquei no final da postagem sob forma de pergunta.


















Mãe é mãe!!!

Num zoológico da Califórnia, uma tigresa teve 3 filhotes, mas eles eram prematuros e doentes, e morreram logo. A tigresa então começou a apresentar sinais de depressão.

Os veterinários sabiam que a perda dos filhotes era a razão do problema, e decidiram tentar arranjar outros filhotinhos para ela criar e se animar. Mas depois de checarem vários zôos pelo país afora, não encontraram nenhum tigrinho disponível.

Os veterinários decidiram então tentar algo diferente, nunca sido feito.

Às vezes uma fêmea cuida de filhotes de animais de outras espécies. Os únicos órfãos que conseguiram localizar eram uns porquinhos, que foram enrolados em pele de tigre, e colocados junto à mamãe tigre. Vejam só as fotos. É uma tigresa, mas o coração é de mãe!




Esta terceira foto é de um cartaz do movimento pro aborto utilizado por ocasião do referendo em Portugal, que acabou triunfando por encontrar uma oposição mole da maioria católica.

Põe-se a pergunta:

Quem é mais mãe? A tigresa ou a moça abortista? Veterinários obtém para animais ferozes soluções com "finais felizes", e, na esfera humana, médicos e mães se fazem cúmplices em atrocidades que "causam repugnância às feras.

Direitos Humanos não são uma balela onde os bebês não têm o direito de nascer? Não será que as piores feras estão soltas? ...entre nós?!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Omissão missionária condena índios à barbárie


A notícia é um pouco longa, mas vale a pena lê-la. Causa pasmo!

Causa pasmo em primeiro lugar a naturalidade com a qual se trata de um assunto sumamente trágico. Causa pasmo haver gente que defende a manutenção dos índios na barbárie. Causa pasmo SOBRETUDO o pronunciamento do missionário, que proclama claramente qual tem sido, infelizmente, o papel de não poucos missionários nas últimas décadas. Vivem como se não tivessem mais fé, atuam como se não fossem mais a Igreja Católica, não são mais espirituais mas sindicatos sociais, executam o extremo oposto de sua missão: ao invés de atrair as almas para Deus, afastam-nas cada vez mais.
A situação que presenciamos hoje faria fremir de indignação o coração do herói católico brasileiro índio Felipe Camarão, um dos chefes da guerra contra os protestantes no nordeste. Que Nossa Senhora Aparecida socorra o Seu Brasil, a maior nação católica da terra.

Infanticídio põe em xeque respeito à tradição indígena
Folha de São Paulo, domingo, 06 de Abril de 2008



ONG levanta debate sobre direito à vida; antropólogos condenam imposição de lei e defendem que mudança ocorra por meio do diálogo

Em cerca de 20 das mais de 200 etnias do país, costume leva à morte gêmeos, filhos de mães solteiras e crianças com deficiência



No Xingu, Paltu Kamaiurá segura seu filho, Mayutá, que foi salvo da morte a que estava destinado por sua tribo; seu irmão gêmeo foi morto, como manda a tradição ANA PAULA BONIDA REDAÇÃO Mayutá, índio de quase dois anos de idade, deveria estar morto por conta da tradição de sua etnia kamaiurá.

Na lei de sua tribo, gêmeos devem ser mortos ao nascer porque são sinônimo de maldição. Paltu Kamaiurá, 37, enviou seu pai, pajé, às pressas para a casa da família de sua mulher, Yakuiap, ao saber que ela havia dado à luz a gêmeos. Mas um deles já tinha sido morto pela família da mãe.Paltu enfrentou discriminação da tribo, para a qual a criança amaldiçoaria a aldeia. Relutou, porém, em sair do parque do Xingu (MT), onde vive sua etnia e outras 13, muitas das quais praticam o infanticídio.

No ano passado, ele soube do trabalho da ONG Atini, que combate a prática, por meio de sua irmã Kamiru, que desenterrou o menino Amalé, condenado a morrer por ser filho de mãe solteira. Kamiru teve contato com a entidade em Brasília, ao buscar tratamento médico para o filho adotivo.Paltu pediu ajuda à ONG para conscientizar os índios de sua aldeia. A entidade foi criada há cerca de dois anos pelos lingüistas Márcia e Edson Suzuki, que em 2001 adotaram Hakani, 12.

Devido à desnutrição em decorrência de hipotireoidismo congênito, que seus pais acreditavam ser uma maldição, Hakani, da etnia suruarrá, deveria morrer. Foi salva pelo irmão.É Hakani que dá nome ao documentário dirigido pelo diretor e produtor norte-americano David L. Cunningham, que está em fase de finalização e deve ser lançado neste mês no Brasil e nos Estados Unidos.

Rodado em fevereiro em Porto Velho (RO) com o apoio da Atini, o vídeo mostra a história de Hakani e depoimentos contra o infanticídio, na voz de índios.Ainda praticado por cerca de 20 etnias entre as mais de 200 do país, esse princípio tribal leva à morte não apenas gêmeos, mas também filhos de mães solteiras, crianças com problema mental ou físico, ou doença não identificada pela tribo.
O documentário aborda projeto de lei que trata de "combate às práticas tradicionais que atentem contra a vida", que tramita na Câmara desde maio passado. A Lei Muwaji, como é chamada em homenagem à índia que enfrentou a tribo para salvar sua filha com paralisia cerebral -caso que inspirou a criação da Atini-, estabelece que "qualquer pessoa" que saiba de casos de uma criança em situação de risco e não informe às autoridades responderá por crime de omissão de socorro. A pena vai de um a seis meses de detenção ou multa.A proposta é polêmica entre índios e não-índios. Há quem argumente que o infanticídio é parte da cultura indígena.

Outros afirmam que o direito à vida, previsto no artigo 5º da Constituição, está acima de qualquer questão. "Nós vivemos sob uma ordem legal e a lei diz que o direito à vida é mais importante que a cultura", afirma Maíra Barreto, doutoranda em direitos humanos pela Universidade de Salamanca (Espanha), cuja tese é sobre infanticídio indígena.

Para ela, conselheira da Atini, há incoerência no fato de o Brasil ser signatário de convenções internacionais que condenam tradições prejudiciais à saúde da criança e não cumpri-las no caso dos índios.Em 2004, o governo brasileiro promulgou, por meio de decreto presidencial, a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que determina que os povos indígenas e tribais "deverão ter o direito de conservar seus costumes e instituições próprias, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais definidos pelo sistema jurídico nacional nem com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos".

Antes disso, em 1990, o Brasil já havia promulgado a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, que reconhece "que toda criança tem o direito inerente à vida" e que os signatários devem adotar "todas as medidas eficazes e adequadas" para abolir práticas prejudiciais à saúde da criança.O antropólogo Ricardo Verdum, do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), acha o projeto de lei uma intromissão no livre-arbítrio dos índios. "Querer impor uma lei é agressivo, é uma violência."O antropólogo Bruce Albert, da CCPY (Comissão Pró-Yanomami), diz que, para os yanomamis, "só as crianças às quais se podia dar a chance de crescer com saúde eram criadas".

O missionário Saulo Ferreira Feitosa, secretário-adjunto do Cimi (Comissão Indigenista Missionária), vê no debate conflito entre a ética universal e a moral de uma comunidade. "Ninguém é a favor do infanticídio. Agora, enquanto prática cultural e moralmente aceita, não pode ser combatida de maneira intervencionista."Para Márcia Suzuki, presidente da Atini, o debate originado a partir do projeto traz à tona a questão da saúde pública desses povos.