segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Não, não somos loucos, somos normais! Acredite!

Um dos elementos que mais tem papel nos ambientes humanos é a luz.
Existe a luz própria a favorecer um estudo, diferente daquela que propicia um trabalho, que por sua vez é distinta daquela que suscita uma boa conversa.
Toda luz, de algum modo, participa do sol, a nossa super luz; ainda que apenas representando uma imagem dele. O sol é uma enorme bola de fogo, belíssima, possantíssima. O homem se encanta com o sol e tem pelo fogo uma profunda admiração.
Dr. Plínio Corrêa de Oliveira dizia que “o fogo nunca diz basta”. Uma pequena chama é capaz de incendiar toda uma floresta. Por isso o fogo é símbolo do amor e da caridade, que é o amor de Deus. O fogo atrai, encanta, impõe respeito.
Quando alguém elege um lustre para a principal sala de sua casa, por exemplo, está no direito de tentar colocar ali um símbolo do sol, fonte de toda a luz terrena, e a seu modo, uma metáfora de Deus, fonte de toda luz espiritual, de todas as virtudes, de todas as graças.
Por isso, assim como Deus tem Seu trono no Céu, do lustre do teto emana toda a luz que inunda e forma o ambiente. E o homem viverá constantemente sob a luz que desce e o inunda. Que belo papel tem o lustre!
Quando ele olhar para o teto, quererá ver algo que o encha de admiração, que reine sobre ele e sob o qual ele se orgulhe de estar. Este é o papel do lustre de salão. É natural que seja muito esplendoroso, rico e até precioso, pois representará a Deus para todos os que vivem sob ele.
Mas há outras espécies de fontes de luz muito bonitas como as arandelas, os abajures especialmente as velas, grandes conquistadoras dos privilegiados praticantes da arte de conversar. As velas também convidam o homem a se ajoelhar humildemente, a rezar e a se elevar às alturas para “conversar” com Deus... A luz de vela é uma espécie de elevador da alma.
Entretanto teríamos no espírito uma enorme lacuna se nos furtássemos a analisar a realidade.
Conforme temos já exposto, existe uma intenção evidente de promover a loucura humana. Aos poucos as pessoas não têm mais a certeza sobre o que é normal e o que é anormal. Vivemos num século que ostenta o anormal como normal, onde os normais de tal maneira são agredidos em sua normalidade, que podem acabar cedendo à idéia de achar que são eles os loucos...
Neste sentido vejam uma novidade em matéria de lustre. Um tênis, que é um calçado esportivo e sem refinamento, paira sob as cabeças dos homens e ilumina-lhes o ambiente.
Beleza, requinte, elevação, categoria que são predicados próprios daquilo que paira sobre o homem não existem. O revestimento do pé, que toca o chão, é calcado pelo homem, vai ser a fonte da luz que ilumina o seu ambiente. Isso não é próprio, não é nobre, é indigno para o homem.
Aqui sim, se trata de defender um direito humano fundamental: o direito de sermos normais, respeitáveis, digno, elevados.



Não, não somos loucos, somos normais! Acredite!
Mas este não é, hoje, um direito humano... Por quê?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Saber "sonhar" é viver o mais elevado da realidade


“Era uma vez uma princesa tão alva que parecia feita de porcelana. Morava num lindo castelo feito de pedras preciosas azuis que ficava acima das nuvens. Ela era uma fada muito bondosa que descia à terra sempre com um vestido cor de rosa e uma coroa de diamantes que cintilavam como estrelas.
Era trazida por três grandes cisnes cor de pérola azulada que pousavam num lago de águas puríssimas e a partir dali... “
Quem não ouviu quando criança, de olhos arregalados, boca aberta, absorto, sua avó de cabeça prateada, ou seu tio já grisalho, desenrolar contos parecidos com este? Eu ainda tive a felicidade de saborear um restinho daquele tempo.
Sonhava-se.
As pessoas carregavam dentro da alma uma matriz de sonho na qual se refugiavam quando queriam descansar ou fazer voar o espírito.
Tanto isso era verdade que era possível notar, naqueles que narravam contos de fada, o quanto procuravam lhes comunicar vida deixando entrever que dentro de sua alma levavam indeléveis os seus sonhos.
Confirma isso o Disney que atraiu, e atrai até hoje, um número incontável de pessoas que escapam da agressiva e materialista “sem-gracês” do ambiente atual para, pelo menos por algumas horas, sonhar...
O erro do Disney está em incutir a idéia de que o sonho é, de fato, uma ilusão infantil que a realidade acaba por desmitificar. É algo irreal e efêmero que tem seu lugar para crianças ainda sem pleno conhecimento na realidade, especialmente a realidade freudiana, incompatível com qualquer tipo de sonho maravilhoso.
Contudo, os contos de fada prestam uma homenagem indiscutível à época em que mais se sonhou na história: a Idade Média.
Conto que não é da Idade Média, não é de fada...
Por que a Idade Média européia sonhou tanto?
Porque foi uma era de elevação. Graças à ação sacralizante da Igreja Católica, o homem medieval acreditava piamente que a razão da vida na terra era a preparação para o Céu, para o Paraíso Celeste. Em consequência o homem, que desejava enormemente, por amor a Deus, unir-se a Ele no Céu, queria tornar a terra semelhante ao Céu. E sabia que deveria buscar atingir essa meta no maravilhoso autêntico, que arremetia para Deus.
Foi a condição de herdeiro do Céu que levou o medieval a criar coisas tão carregadas de maravilhoso as quais despertam o encantamento, mil anos depois, no homem mais tristonho, mais desprovido de maravilhoso e de sonho da história.

O sonho não é uma mentira, mas é o aspecto mais alto da realidade, o aspecto onde devem habitar as almas capazes de elevação e de grandes anseios rumo a uma grande perfeição.
Quando Nossa Senhora prometeu em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!” Ela lançou, Ela própria, o maior sonho da história, o sonho de uma nova Idade Média que é a superação da primeira. Mais bela, mais forte, mais santa e por isso mesmo, mais duradoura.
Ter devoção a Nossa Senhora de Fátima é sonhar, é transformar o passado magnífico medieval num pequeno esboço de um grande e magnífico ideal: o Reino de Maria que virá.
Virá? Já vejo algum cético, pé na terra, colocar a dúvida.
Sim, virá, para aqueles que souberem sonhar e compreenderem que este tipo de sonho é a mais alta das realidades, pois é inspirada na Fé, na esperança e na caridade.
É Deus quem o coloca na alma de quem se abre para Ele. E Deus não mente!
Neste sentido, não tenhamos receio: Sonhemos!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

"É preciso enlouquecer o ser humano."


Não, caro(a) leitor(a), não foi um furacão ou um tornado que virou esta casa de ponta cabeça, ela foi construída assim intencionalmente! Parece inacreditável, mas é a pura realidade.
Um arquiteto alemão, cujo nome não faz falta citar aqui, teve essa idéia “original” - aliás não tão original, pois já existem outras do gênero – de fazer esta casa cujos móveis também, diz a notícia, ficam de ponta cabeça.
Mas o pior não é isso, pois sempre haverá gente pronta a fazer qualquer loucura para atrair a atenção sobre si seja por vaidade, por dinheiro ou até mesmo por loucura. O mais grave é a naturalidade com a qual o público encara um disparate como esse.
Esta casa não é bem um símbolo de uma inversão completa de valores? Não é bem verdade que esta inversão está se dando numa série de outros campos? Na moda, na música, na sexualidade, na noção de cultura, em última análise na própria noção que o homem faz de si mesmo?
O mundo está sendo virado às avessas, porque o home está sendo virado às avessas.
Trata-e de uma desfiguração do homem para que desapareça sua semelhança com Deus.
Veja a outra casa em forma de vaso sanitário: equivale a afirmar que o homem não passa de um dejeto.
Este é o prêmio do afastamento da Lei de Deus. O homem vai parar no esgoto da história, escravizado em nome de uma falsa liberdade. As coisas se passam com se houvesse um desejo explícito de enlouquecer o ser humano!!!
Ao homem que troca Deus por falsos “deuses” lhe é negado o seu maior valor: a semelhança com o Criador. É a expressão mais radical do IGUALITARISMO, ser reduzido à loucura e à mais repugnante das matérias. Sua alma como que morre para os valores do espírito.
Não foi para isso que Nosso Senhor Jesus Cristo redimiu os homens. Mas para construir uma bela civilização de acordo com Seus preceitos.
É pena não dispor aqui da foto de um quadro de Nosso Senhor flagelado, existente no Equador ou na Colômbia, sob o qual está escrito:
Dai-me tempo e farei justiça!
Aliás, a justiça divina já foi prevista em Fátima no ano de 1917 quando Nossa Senhora anunciou que, após um bem merecido castigo o Seu Imaculado Coração triunfará!E todos os que crerem e mantiverem inabalável a esperança, triunfarão com Ele. Que Nossa Senhora apresse o seu dia, nos proteja e ajude nessa dura travessia da história dos homens.