Confesso que ao ler o texto acima me senti consolado. Há gente hoje em dia que capta essa mensagem especial que são os tesouros inestimáveis da tradição.
É ou não é verdade que sem tradição não há vida, não há sonho, não há poesia?
Querem a prova mais palpável disso?
Basta postar-se, por exemplo, numa mesinha de bar na calçada da Av. Paulista e ficar analisando as pessoas que passam.
Que vazio! Que frieza! Que alienação!
Corre corre, interesses materiais, aflições, angústias depressões... É comum.
“Graças” à televisão, à internet, ao marketing etc. as pessoas se esqueceram que têm alma. Esquecendo-se que têm alma, desligaram-se da maior fonte de alegria e de felicidade que, paradoxo, levam dentro de si.
O sensual busca a felicidade na exacerbação da sensualidade, o materialista no acúmulo de dinheiro, o esquerdista nas teorias atéias igualitárias, o padre moderno no social abandonando o espiritual e daí para fora. Todos fracassam.
A felicidade está em saber ler a mensagem autêntica que as coisas portadoras de valores nos revelam e viver em consonância com tais valores.
Não é supérfluo lembrar que os valores autênticos são os valores divinos, reflexos da infinitude de Deus, de Sua graça, de Seu poder, de Seu direito de ser conhecido, amado e servido por todos os homens Suas criaturas.
O que não é isso, diz Santa Teresa: "...não passa de ilusão e aflição de espírito".
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