domingo, 8 de maio de 2011

O "sonho" que fez o mundo parar... e o pesadelo!

Á maneira de um belo fogo de artifício que se consome sob o olhar extasiado do público e cujo brilho no céu ainda durará alguns meses antes de se apagar por completo, é o casamento do Príncipe Williams com Kate Middlenton. O mundo inteiro parou para assistir em tempo real o esplendoroso evento.

Evidentemente a atração da Opinião Pública se deve à conjugação de dois aspectos: O futuro herdeiro do trono britânico, uma das monarquias mais brilhantes no mundo atual, está concernido. Outro aspecto é a cerimônia ser um casamento, talvez a cerimônia temporal que mais atrai as pessoas em todo o mundo.

A modernidade quis a todo custo tornar “chic” a igualdade e o democratismo, empreendendo esforços gigantescos para a Opinião Pública se antipatizar com a nobreza. O mais característico foi o oferecimento de atrizes, sensualíssimas, de pouca substância, para preencherem um vazio que a ausência da nobreza deixou. As atrizes, contudo, embora bonitas não preencheram o “sonho” que só a nobreza é capaz de preencher.

Porém, quando ocorre um evento como este, percebe-se que uma imensa gama da Opinião Pública está ávida da nobreza. Deseja humildemente que haja autênticos superiores que a liderem enquanto modelo de elevação, requinte, brilho etc. Países órfãos de rei e rainha levam seus elementos a preencherem o vazio adotando no coração os nobres de outras Nações. Como acontece com relação à monarquia inglesa.

Outro aspecto da atraente beleza do evento é a realização do casamento. Dessa união poderão nascer sucessores do trono. Portanto o pacto é muito sério e deve ser para toda vida.

É publico e notório que o Príncipe Charles provocou uma imensa decepção ao se separar da Princesa Diana. Casou-se com uma indiscutível personagem de “sonho” e depois transformou o “sonho” em pesadelo separando-se da Diane. Por isso o seu prestígio desabou. Hoje não goza de relevante admiração.

No mais recôndito, a Opinião Pública gostaria que esse casamento jamais se desfizesse, e que o “sonho” ficasse intacto para sempre. A maior prova do amor autêntico entre os cônjuges é a fidelidade inabalável. O que não for isso, torna a cerimônia uma fato ilusório, hipócrita e inautêntico.

A maioria que teve seu casamento desfeito preferiria que o compromisso sagrado tivesse dado certo e não tivesse ocorrido a separação.

Podemos nos perguntar se a própria instituição da família, para uma parcela crescente da Opinião Pública, não está produzindo uma dor interior clamando por sua volta nos moldes capazes de despertar e alimentar “sonhos”.

Neste sentido, o fato do Brasil não estar sendo governado por uma família à sua altura e a despótica atitude do STF equiparando as uniões homoafetivas ao casamento tradicional - em vigor desde o “crescei e multiplicai-vos” do início da criação -, obrigando a imensa maioria da Opinião Pública a engolir totalmente a contra gosto a infâmia, não passa de um pesadelo medonho. O qual, aliás, prepara um futuro contra golpe das proporções de um tsunami a favor do verdadeiro matrimônio e da Monarquia.

Sim, porque o fundo da alma do brasileiro ainda tem importantes aspectos cristãos e Nossa Senhora Aparecida não abandonará o Brasil; estamos convencidos de que após esse período de dura provação Ela o reconduzirá ao sublime papel para o qual está destinado.