segunda-feira, 25 de julho de 2011

Normal, malandro ou debochado? Veja o boné...

Como é a mentalidade de quem usa boné? Interpretemos o "código de expressão humana" atual.

Andando pela rua é preciso estar preparado para ver as coisas mais incríveis, especialmente com relação ao vestuário. Para ser franco, sinto a impressão de que o mundo se compara a um manicômio “virado ao avesso”. Em outras palavras, parece que a maioria solta está aderindo voluntariamente à loucura e uma minoria psicologicamente confinada procura resistir tenazmente a ela.

Voltada para a frente, a aba do boné estaria no seu natural, uma vez que sua função é evitar a incidência do sol na face. É lógico, é o normal. Porém, apenas uma minoria o utiliza dessa maneira.

Voltada para trás, reflete uma intenção de ser visto de modo extravagante e malandro. A decorrência lógica dessa maneira de se apresentar é mostrar que não se deve ter nenhum esmero nem arrumação para se apresentar em público. Vai de qualquer jeito porque, afinal, a vida deve ser levada da maneira mais espontânea possível, sem regras, sem maneiras, sem beleza e até contra a lógica como acontece na foto abaixo.

Voltada para o lado, à, digamos, Ronald Golias, expressa uma aversão à seriedade, à dignidade, um espirito brincalhão, sem a menor consideração das consequências dos atos praticados. É o debochado.

Não estou afirmando que cada pessoa que utilize boné conforme a segunda ou terceira maneira corresponda exatamente ao perfil que procurei explicitar. Nestes casos, entretanto, é inegável que os usuários estarão numa contradição entre sua mentalidade e a maneira de se apresentar. O que também é ilógico.

Qualquer adereço que uma pessoa aplica sobre si, reflete sua mentalidade. Portanto é preciso termos cuidado e avaliarmos bem antes de adotar qualquer coisa sobre nós. Sem ceder às imposições artificiais e, muitas vezes, loucas, da moda e do ambiente. Isso sim é se livre, um direito humano realmente importante, o de ser normal.

Até lá chegamos.

Que saudades do tempo em que os homens sabiam ser dignos, sabiam se respeitar a si próprios.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lágrimas, milagroso aviso (cada vez mais premente)

Ofereço ao leitor e à leitora a artigo com pequenos cortes de aspectos próprios para aquela data.

No final está uma surpresa...

Lágrimas, milagroso aviso

A "Folha de São Paulo" de 21 de julho p.p. publicou recentemente uma fotografia procedente de Nova Orleans, na qual se via uma imagem de Nossa Senhora de Fátima a verter lágrimas. O documento despertou vivo interesse no público paulista. Penso, pois, que algumas informações sobre este assunto satisfarão os justos anelos de muitos leitores.

Não conheço melhor fonte sobre a matéria do que um artigo intitulado, muito americanamente, "As lágrimas da imagem molharam meu dedo". Seu autor é o Pe. Elmo Romagosa. Publicou seu trabalho o "Clarion Herald" de 20 de julho p.p., semanário de Nova Orleans, e distribuído em onze paróquias do Estado de Louisiana.

Os antecedentes do fato são universalmente conhecidos. No ano de 1917, Lúcia, Jacinta e Francisco tiveram várias visões de Nossa Senhora em Fátima. A autenticidade dessas visões foi confirmada por vários prodígios no sol, atestados por toda uma multidão reunida enquanto a Virgem se manifestava às três crianças.

Em termos genéricos, Nossa Senhora incumbiu os pequenos pastores de comunicar ao mundo que estava profundamente desgostosa com a impiedade e a corrupção dos homens. Se estes não se emendassem, viria um terrível castigo, que faria desaparecer várias nações. A Rússia difundiria seus erros por toda parte. O Santo Padre teria muito que sofrer.

O castigo só seria obviado se os homens se convertessem, se fossem consagrados a Rússia e o mundo ao Imaculado Coração de Maria e se fizesse a comunhão reparadora do primeiro sábado de cada mês.

* * *

Isto posto, a pergunta que naturalmente salta ao espírito é se os pedidos foram atendidos.

Pio XII fez em 1942, uma consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. A irmã Lúcia asseverou que ao ato faltaram algumas das características indicadas por Nossa Senhora. Não pretendo analisar aqui o complexo assunto. Registro apenas, de passagem, que é discutível se o primeiro pedido de Nossa Senhora foi atendido ou não.

Quanto ao segundo pedido, isto é, a conversão da humanidade, é tão óbvio que não foi atendido, que me dispenso de entrar em pormenores.

Como Nossa Senhora estabeleceu o atendimento de seus pedidos, como condição para que fossem desviados os flagelos apocalípticos por Ela previstos, está na lógica das coisas que baixe sobre a humanidade a cólera vingativa e purificadora de Deus, antes de vir a nós a conversão dos homens e a instauração do Reino de Maria.

* * *

Sob a direção imediata da Irmã Lúcia, a última vidente há poucos anos falecida, um artista esculpiu duas imagens, que correspondem o quanto possível aos traços fisionômicos com que a Santíssima Virgem apareceu em Fátima. Ambas essas imagens, chamadas "peregrinas", têm percorrido o mundo, conduzidas por sacerdotes e leigos. Uma delas foi levada recentemente a Nova Orleans. E ali verteu lágrimas.

O Pe. Romagosa, autor da crônica a que me referi, tinha ouvido falar dessas lacrimações pelo Pe. Joseph Breault, M. A. P., ao qual está confiada a condução da imagem. Entretanto, sentia ele funda relutância em admitir o milagre. Por isto, pediu ao outro sacerdote que o avisasse assim que o fenômeno começasse a se produzir.

O Pe. Breault, notando alguma umidade nos olhos da Virgem peregrina no dia 17 de julho, telefonou ao Pe. Romagosa, o qual acorreu junto à imagem às 21h30, trazendo fotógrafos e jornalistas. De fato, notaram todos alguma umidade nos olhos da imagem, que foi logo fotografada. O Pe. Romagosa passou então o dedo pela superfície úmida, e recolheu assim uma gota de líquido, que também foi

fotografada. Segundo o Pe. Breault, esta era a 13a. lacrimação a que ele assistia.

As 6:l5h da manhã seguinte, o Pe. Breault telefonou novamente ao Pe. Romagosa informando-o de que desde as 4 horas da manhã a imagem chorava. O Pe. Romagosa chegou pouco depois ao local, onde, diz ele, "vi uma abundância de líquido nos olhos da imagem, e uma gota grande de líquido na ponta do nariz da mesma". Foi essa gota, tão graciosamente pendente, que a fotografia divulgada pelos jornais mostrou a nosso público.

O Pe. Romagosa acrescenta que vira "um movimento do líquido enquanto surgia lentamente da pálpebra inferior".

Mas ele queria eliminar dúvidas. Notara que a imagem tinha uma coroa fixada na cabeça por uma haste metálica. Ocorreu-lhe uma pergunta:

Não haveria sido introduzida, no orifício em que penetrava a haste, certa porção de líquido que depois escorrera até os olhos?

Cessado o pranto, o Pe. Romagosa retirou a coroa da cabeça da imagem: a haste metálica estava inteiramente seca. Introduziu ele, então, no orifício respectivo, um arame revestido de papel especial, que absorveria forçosamente todo líquido que ali estivesse. Mas o papel saiu absolutamente seco.

Ainda não satisfeito com tal experiência, introduziu no orifício certa quantidade de líquido. Sem embargo, os olhos se conservaram absolutamente secos. O Pe. Romagosa voltou então a imagem para o solo: todo o líquido colocado no orifício escorreu normalmente. Estava cabalmente provado que do orifício da cabeça - único existente na imagem - nenhuma filtração de líquido para os olhos, seria possível.

O Pe. Romagosa ajoelhou-se. Enfim ele acreditara.

O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá.

Virá para os homens do século XX, se não renunciarem à impiedade e à corrupção. Se não lutarem especialmente contra a autodemolição da Igreja, a maldita fumaça de Satanás, que no dizer do próprio Paulo VI, penetrou no recinto sagrado.

Ainda é tempo, pois, de sustar o castigo, leitor, leitora!

* * *

Mas, dirá alguém, esta não é uma meditação própria para um ameno domingo.

Não é preferível - pergunto - ler hoje este artigo sobre a suave manifestação da profética melancolia de nossa Mãe, a suportar os dias de amargura trágica que, a não nos emendarmos, terão que vir?

Se vierem, tenho por lógico que haverá neles, pelo menos, uma misericórdia especial para os que, em sua vida pessoal, tenham tomado a sério o milagroso aviso de Maria.

É para que minhas leitoras, meus leitores, se beneficiem dessa misericórdia, que lhes ofereço o presente artigo...

E para que os leitores deste blog se beneficiem dessa celestial fisionomia, convido a todos para venerarem a Imagem de Nossa Senhora à qual se refere Dr. Plinio, que estará sendo publicamente homenageada, inclusive com a Santa Missa tradicional, na igreja de São Felipe Nery, no Parque São Lucas, em São Paulo, no próximo domingo a partir das 14hs até o final da Missa que começará às 16:30hs.