quinta-feira, 4 de julho de 2019

Concílio Vaticano 3º.?


Para nós, católicos da Igreja militante, o panorama está se enegrecendo cada vez mais na Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana.
            A ofensiva esquerdista que está sendo preparada no Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia prenuncia uma verdadeira revolução não só a respeito da maneira de ver a Igreja, mas com reflexos apocalípticos para toda a ordem mundial.
Há pouco foi publicado o documento Instrumentum laboris que define a pauta desse Sínodo. É verdadeiramente assustador! Poderia muito bem se chamar de documento preparatório do Concílio Vaticano 3º., pois esse Sínodo está para o Concilio Vaticano 2º. como este está para o Concílio de Trento.
            Em outras palavras, a verdadeira explosão de modificações pastorais e doutrinárias que o Concílio Vaticano 2º. provocou na Igreja se repetirá com o lançamento da Igreja Amazônica, mas num âmbito muitíssimo mais grave e radical. A tal hermenêutica da continuidade, já impossível, pura e simplesmente se evapora.
            Para ajudar a compreender melhor o que estou dizendo é preciso retrocedermos ao Pontificado antimodernista de São Pio X, que pautou sua vida em combater o modernismo, heresia que, segundo ele, continha em si todas as heresias.
            Após São Pio X começou um afrouxamento no combate ao modernismo, que depois deu lugar à ascensão paulatina de uma doutrina que é o próprio modernismo revestido de hipócritas aparências, e que chamamos de progressismo.
            Ao mesmo tempo foi gerado um amolecimento sentimental na alma dos católicos que lhes subtraiu a combatividade e inoculou um espírito entreguista, concessivo, meloso que se foi acentuando até o Concílio Vaticano 2º. 
            Suficientemente amolecidos os católicos, foi possível lançar as “novidades” do Vaticano 2º., e depois a crescente desfiguração do espírito e da mentalidade católicas. A Teologia da Libertação ganhou impulso e a esquerda católica se robusteceu muito.
Uma parte do rebanho se escandalizou com o progressismo e o recusou. A estes foi oferecido, ao invés da espiritualidade tradicional católica o carismatismo oriundo dos protestantes pentecostais americanos.
            Essa mudança na Igreja escandalizou a muitos católicos de fé fraca, os quais, sem convicções profundas, preferiram abandoná-la em troca de religiões protestantes.
            Nada foi feito de relevante pelos Pastores para trazer de volta tais ovelhas, porque a postura ecumênica da esquerda católica ensina que não há gravidade a mudança de religião. Por isso assistimos desde o Concílio Vaticano II até hoje o rebanho católico brasileiro diminuir de 97% para pouco mais de 50% sob a indiferença de grande parte dos Pastores.
            Concomitante a isso, o Clero foi se desfigurando cada vez mais, perdendo sua sacralidade, respeitabilidade e santidade, e se mostrando cada vez mais amigo dos antigos lobos dizimadores do rebanho.
            Notícias de escândalos morais dos mais pesados cometidos por um número enorme de clérigos enchem os jornais de numerosos países do mundo, deixando ainda mais perplexas as ovelhas.
            Com profunda tristeza, vemos o atual Pontificado impregnado de coisas inusitadas, de contínuas atitudes francamente perplexitantes, e frequentemente emitindo declarações contrárias à doutrina tradicional, semeando nas almas uma dúvida generalizada sobre o que é propriamente a Igreja Católica, quais são seus princípios verdadeiros e imutáveis, e impondo as perguntas: o que está certo? O que está errado?
            E é justamente no meio desse caos religioso que é convocado um Sínodo que vai lançar praticamente uma nova igreja, totalmente adaptada aos índios, mas que será uma nova face a ser aplicada, conforme anunciam seus responsáveis, para a Igreja no mundo inteiro. É o anúncio de uma revolução profunda, que destruirá totalmente a ideia verdadeira da Igreja na maioria dos católicos lançando-os numa crise de Fé jamais vista.
            Caso esse plano tenha sucesso, os católicos que aderirem a isto mudarão de religião e o imenso rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo se reduzirá a uma minoria. Minoria essa que, provavelmente, terá muito que sofrer. Mas será sustentada pela promessa de Nosso Senhor de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja, e vencerá com Ele no Triunfo do Imaculado Coração de Maria prometido por Nossa Senhora em Fátima.

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