domingo, 16 de junho de 2013

Comunhão na mão, falsa solução e falta de Fé

A finalidade da Igreja é a salvação das almas, fazendo para tal o uso adequado dos sacramentos. Nosso Senhor fundou-a para santificar as almas e prepará-las para o Céu.
Detentora do poder sobrenatural legado diretamente a Ela pelo Salvador, são incontáveis ao longo dos séculos as intervenções do clero – cônscio dos seus deveres – implorando a Deus a cura de epidemias, a suspensão de catástrofes, a pacificação de guerras etc., promovendo para tanto atos em que a Fé dos fiéis atraia de Deus a misericórdia, o perdão e a solução dos problemas. Afinal foi Nosso Senhor quem disse: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” (São Lucas 17,6).


Portanto, nos casos em que o povo é acossado por infortúnios, cumpre ao clero afervorar sua fé e aproximá-lo mais de Deus, promovendo boas confissões, atos de piedade, vigílias, procissões etc. Um povo assim comove a Deus e atrai a Sua misericórdia. Ora, inexplicavelmente, não é o que está acontecendo.
Vem se alastrando pelo interior do Estado de São Paulo - pelo menos -, a instrução de alguns bispos que impede aos sacerdotes darem a Sagrada Comunhão na boca dos fiéis, pelo risco de contágio do vírus H1N1.

Imaginar que a Sagrada Eucaristia, que é Cristo REALMENTE PRESENTE, possa ser veículo de um vírus contagioso é no mínimo falta de Fé neste sacramento.

Se o clero pregasse com zelo que o vírus se propaga muito mais através das incontáveis ocasiões em que as relações imorais, e portanto pecaminosas, acontecem - e em número incalculável; e se apontasse que as relações pecaminosas estimuladas pelos programas das televisões, pelas modas indecentes, pela promiscuidade dos mais variados ambientes, constituem uma forte causa de contagio para os católicos, como o clero acertaria mais no objetivo de evitar o contágio. 


Sobretudo se ensinasse a verdadeira doutrina católica que afirma ser o pecado muito mais grave que uma doença física o qual, uma vez evitado, traria como consequência a saúde física. Mas, por incrível que pareça, em não poucas igrejas não se ensinam mais as verdades da sã doutrina.

Outro exemplo de estarrecer foi, há não muito tempo atrás, a norma dada por um bispo induzindo o seu clero a substituir na consagração das missas o vinho por suco de uva. Motivo? Pasmem os católicos que têm fé: para os padres não sofrerem as consequências da lei seca, caso caíssem em alguma blitz após celebrarem. Ora, é sabido que com suco de uva não há a transubstanciação, portanto, não há Eucaristia. Mais uma vez, com a maior naturalidade, se aprovou um afastamento não pequeno em relação a Deus.
Felizmente há no clero verdadeiros heróis que têm coragem de pregar a moral de sempre e com isso evitam consideravelmente os contágios em suas paróquias. Sabem eles que o melhor remédio contra o H1N1 é a prática da virtude da pureza. Sobretudo são sacerdotes que inculcam a Fé Católica autenticamente. Felizes suas ovelhas, pois são livres de contágios de doenças físicas e espirituais!
Em contrapartida há um número não pequeno de clérigos que agem como se não tivessem Fé, em prejuízo de uma multidão incontável de ovelhas sob sua responsabilidade.
“A quem muito foi dado, muito será pedido” (Lc 12,48).
O que acontecerá quando Nosso Senhor, no juízo particular e no final, cobrar aos pastores onde estão as almas remidas pelo Seu Preciosíssimo Sangue?