Já há alguns
meses foi anunciado que será levada ao Sambódromo de São Paulo, durante o
Carnaval deste ano, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, como tema de um
carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Vila Maria.
Por absurdo
que seja, a mídia está noticiando que essa presença foi autorizada pelas
mais altas personalidades eclesiásticas. A desculpa que dão é de que a tal
Escola de Samba garantiu que não haverá, no carro alegórico da Vila Maria,
cenas de nudez ao redor da imagem. Nos outros carros da mesma escola...
Ora, essas
autoridades eclesiásticas sabem perfeitamente que, nesse Sambódromo,
acontecerão as cenas mais lúbricas, de passistas em trajes sumários, quando não
completamente nuas, em danças imorais que ofendem gravemente a Deus. Isso a tal ponto que fico impedido de ilustrar esta postagem.
Ademais, está
na Internet, portanto ao alcance de qualquer pessoa, a informação de que tal
escola de samba sempre desfilou ostentando o mesmo grau de imoralidade das demais.
As chamadas musas do Carnaval exibem-se escandalosamente, conscientes de que
assim satisfazem os desejos baixos da maioria do público ali presente. Quem vai
ao Carnaval vai atrás disso...
Não adianta
dizer que a Escola de Samba que levará a imagem fará uma como que bolha
“moralizada” (moralizada?), que só existirá junto á imagem, e não no Carnaval
que se desenrolará em torno dela. Isto não passa de uma imensa hipocrisia.
Seria algo
como levar a imagem a uma praia nudista, garantindo que os que a carregam não
estarão nus. Por aí vemos o farisaísmo dessa autorização absurda, que põe à
sombra os anos a fio de promoção desse imenso pecado que é a imoralidade
gigantesca reinante nesses eventos, acrescida do consumo de drogas, de
bebedeiras, uma perfeita bacanal.
Mas não é
só isso. Há
algo que vai mais longe e é muito mais grave.
Ficará a impressão extremamente danosa para os
católicos e mesmo para os não católicos, de que a Igreja já não censura a
imoralidade carnavalesca. E que tudo aquilo que acontece no Sambódromo não
constitui ofensa a Nossa Senhora e a Deus. E que a tal bolha hipócrita só foi
criada para dar uma certa satisfação aos “conservadores atrasados, que ainda
estão vivendo na Idade Média”, pois o Carnaval com sua nudez não tem nada de
mais.
Lembremo-nos
que hoje a Sagrada Comunhão é dada em muitas igrejas, e com a maior
naturalidade, a pessoas trajadas de modo sumário, com shorts ou microssaias as mais desavergonhadas, isto sem falar dos
decotes que deixam à mostra partes do corpo feminino que não poderiam estar em
exibição segundo a moral católica.
Ora, é
evidente que esse endosso eclesiástico ao Carnaval vai estimular a ousadia rumo
ao nudismo total. E nas ruas e até nas igrejas o despudoramente vai aumentar
ainda mais.
Francamente, é
inacreditável que a maioria dos pastores de almas não deem a menor importância
para isso. Há não sei quantos anos a omissão deles em relação à progressiva
imoralidade do Carnaval e dos trajes civis vem chamando a atenção.
No que dará
isso? Dará na estatística que a revista Carta
Capital publicou em novembro último: a cada 11 minutos uma mulher é
estuprada no Brasil!
O estupro é
uma coisa abominável e deve ser severamente punido. Mas a culpa é só dos
estupradores? A atração exercida pelo jeito provocativo com que estão as modas
não tem também responsabilidade nisso? Uma vez que o senso moral e religioso
está desaparecendo, o que deterá as pessoas assim provocadas?
Imaginem que
aparecesse a moda de durante a noite as casas ficarem com as portas
visivelmente abertas. Haveria espanto em se constatar um aumento de roubos
delas?
Tiremos uma
conclusão: Por que as cadeias estão cheias? Nossa sociedade corrompida, sem
moral e sem religião, produz bandidos em uma proporção espantosa. A ponto
de hoje termos, dentro das prisões superlotadas, um verdadeiro governo
paralelo ameaçando as instituições e o País.
Na lógica
dessa argumentação, esse imenso pecado de permitir que a imagem sacrossanta
de nossa Rainha e Padroeira seja levada ao Sambódromo, deverá trazer
consequências imprevisíveis, caso os brasileiros não reajam à altura.
O que vivemos
hoje não é senão fruto da indiferença de 100 anos com relação à Mensagem transmitida
por Nossa Senhora em Fátima.
Depois de tudo quanto já caiu e nos jogou de 97% dos brasileiros na década de 1960 para 50% em nossos dias, agora chegou a vez de destruírem a aura de santidade e respeitabilidade de Nossa Senhora.
Portanto, a
única saída é voltarmo-nos para Ela e pedir-Lhe que tenha compaixão dos que A
amam e procuram levar a sério a sua santa mensagem. Que Nossa Senhora, sob as
invocações de Aparecida e de Fátima, proporcione aos seus filhos e filhas fiéis muitas graças nesse
sentido.
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