segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os animais são símbolos... para os inteligentes.

Uma nova “aristocracia”, altamente privilegiada e midiatizada - a despeito de todo o igualitarismo propalado por tudo quanto é esquerda, diga-se de passagem - vem sendo artificialmente erigida em nome de uma ecologia cada vez mais questionada cientificamente, mas cada vez mais ideologizada e manipulada pelas forças comunistizantes: os animais.


À maneira das colunas sociais de expoentes de classe, fotos de animais com legendas totalmente banais, quando não estúpidas, o tipo: Panda gigante come melancia, ou: Gorila de oito meses, são de molde a provocar indignação por refletir quanto são ocas as mentes que as produzem. Parecem animais irracionais escrevendo sobre seus semelhantes.

Que diferença de anos-luz em comparação com a maneira superior de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira considerar os animais! Totalmente alheio a uma visão pseudo protetora dos animais e da natureza, externa ele o enfoque ideal com o qual devemos considerar os animais.
Chama a atenção como tanto o homem como os animais acabam dignificados. O homem se eleva e eleva o animal, e não se animaliza conforme faz o comum hoje em dia.


O mistério... em um gato: “As reações que os gatos despertam nos homens são muito diversas, pois vão do extremo da antipatia até o extremo do carinho, passando por toda a gama intermediária.
É que no gato, animal extraordinariamente rico em aspectos, há de tudo.
Tigre em miniatura, é ele uma minúscula fera, que às vezes se manifesta arranhando, mordendo, saltando inopinadamente, assustando, pondo tudo em rebuliço e quebrando o que encontra.
Mas, quando o elemento fera se aquieta, o gato se mostra de modo oposto: encantadoramente vivaz, delicado e distinto em todos os seus gestos, expressivo em suas atitudes, carinhoso, mimoso, em suma um verdadeiro bibelô vivo.
Um bibelô, entretanto, que não tem certo ar de bagatela, inseparável em geral até dos bibelôs mais finos. Porque em seu olhar, que tem algo de magnético e insondável, de reservado e enigmático, o gato conserva a terrível e atraente superioridade do mistério.” (Plinio Corrêa de Oliveira, A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo, 225)