quarta-feira, 15 de julho de 2020

Ficou chic ostentar a loucura


Das tais coisas difíceis de compreender é a assimilação que parte da opinião pública faz de hábitos irracionais, grotescos e feios. Será que essas pessoas fazem  uma observação séria, uma análise profunda e um julgamento prévio objetivo antes de compra-las e assimila-las aos seus hábitos? Não parece.
Como uma moda que fere completamente o senso da beleza, da integridade (ninguém compra um veículo todo furado, por exemplo), da estética, da harmonia e, sejamos objetivos, afronta rombudamente a razão, como usar voluntariamente calças rasgadas, não é alvo de críticas do próprio público?
É comum pessoas com o tronco agasalhado usando calças cheias de furos. Que lógica tem isso? Perguntadas não sabem o que responder. Usam-nas porque usam-nas e está acabado.
Nem os moradores de rua são vistos, até agora, com tais roupas.
No entanto, atrizes e famosos muito bem pagos, a nova elite desse mundo decadente, ostentam com ufania verdadeiras loucuras as quais são copiadas, com uma fidelidade fanática, por uma imensa parte do público.
Até a grande mídia trata com a maior naturalidade as modas mais estranhas, mais subjugadoras, mais extravagantes. Por que?
Quem gera isso? Quem consegue aliciar de tal maneira as mentes a ponto de despertar nesse público uma verdadeira ufania da loucura?
Coisas loucas, hábitos “escravizantes”, comportamentos irracionais estão conquistando incontáveis mentes. No fundo a liberdade humana está sendo rapinada com métodos inteligentíssimos.
Qual é o objetivo de tais conquistadores?

A nova moda: pensar


Em razão da quarentena não poucas pessoas, paradas em casa, têm se atido muito mais a uma coisa ultrapassada que está virando moda: pensar. Sim, usar a inteligência para exercer uma atividade espiritual que é um privilégio dos seres humanos: pensar.
     Realmente é tal a catadupa de informações sobre a pandemia e sobre a luta dos poderes de esquerda querendo derrubar nosso governo de direita para lançar o Brasil nas garras do comunismo chinês, que ficamos meio perdidos, atordoados.
     Quanto mais informado, mais confuso. Comenta-se.
     Então, por um certo instinto de defesa mental, deixamos tudo de lado e pensamos... e começamos a perceber:
     Os números publicados por órgãos da saúde não inspiram confiança. Atualmente morrem mais de 1000 por dia no Brasil. Só na cidade de São Paulo, são cerca de 200 por dia e, conforme publicou o site da Prefeitura no dia 3 deste mês, no dia 2 havia 68.998 casos confirmados e no dia 1 o número de óbitos de casos confirmados 4.103 pelo covid-19.
     Não fica claro por que, no entanto, a mídia não publica engarrafamento de ambulâncias em hospitais nem de carros fúnebres em cemitérios. As fotos e cenas hosptitalares e funerárias veiculadas são sempre de um pequeno número quando não um só ou dois.
     Uma pessoa conhecida minha, que vive junto ao estádio do Pacaembu onde o governo do Estado montou tendas de emergência, disse que praticamente não registra o menor movimento de ambulâncias ou de carros fúnebres no local. Também no cemitério da Vila Formosa, designado como o principal para sepultar os mortos vítimas do coronavirus, e cujas famílias  são de menos recursos, a mídia não publica nenhuma foto de engarrafamento, que seria normal provocar nos sepultamentos dos cerca de 200 cadáveres por dia (seriam 20 por hora!). Habituada a exagerar o que convém à esquerda, como a mídia exploraria ao delírio cenas dessas se elas existissem de fato...
     Qual o interesse em exagerar os números, uma vez que mesmo os contagiados publicados pela Prefeitura de S. Paulo, com relação à população de São Paulo, que tem 11.800.000 habitantes, não equivalem a mais do que 0,58%, e o de mortos a 0,034% da população?
     Há outras doenças que matam mais do que essa.
     Outro aspecto que chama a atenção é a “coincidência” dos cinco Estados em que os governadores são mais esquerdistas, e de franca oposição ao Governo Federal – os de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas – com um total de 82.000.000 habitantes - somarem até o dia 02 de junho um total de 20.896 mortes, e cinco Estados favoráveis ao Governo Federal – Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina, com uma população total de 52.500.000 – somarem, na mesma data, um total de 1.017 mortes.
     Total dos 10 Estados: 21.913 mortos, sendo 95,36% delas nos Estados da oposição. E 4,64% nos Estados da situação. Esses dados foram tirados da internet.
     Por que essa diferença gritante entre o número de mortes nos Estados da oposição e nos da situação? Estranho...
     Para aumentar a confusão, veja o que a UOL publicou no dia 31 de março p.p.:
     “O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, lançou um alerta hoje sobre o uso indiscriminado de máscaras pelas pessoas que não querem se infectar pelo novo coronavírus, garantindo que possa haver uma falsa sensação de segurança. O uso não é requerido para pessoas saudáveis. Ao invés disso, as pessoas com sintomas é que devem usá-las, para proteger os demais, assim como os que cuidam dos doentes em casa e estão mais expostos ao vírus", explicou o representante da entidade.”
     Ora, usar máscara é norma decretada para todo o território nacional pelas autoridades. Como fica essa contradição?
     O mais grave, entretanto, é o lado espiritual da situação. As igrejas estão fechadas, mas muitas pessoas sentem pouco a falta dos sacramentos. Muitos estão se adaptando à nova maneira de praticar a religião via internet. Em casa mesmo, diante de uma tela, largados num sofá, em muitos casos semidespidos, comendo um pedaço de pão e bebendo um pouco de vinho à guisa de comunhão e usando o celular. No final saem satisfeitos, porque, com décadas de deformação conciliar, consideram normal que essa seja a nova forma de cumprir suas obrigações em relação à Religião Católica!
     Continuando o pensamento, uma pergunta se torna evidente: como isso tudo vai acabar?
     A resposta não é difícil para os devotos de Nossa Senhora de Fátima: a primeira parte das previsões de 1917 está se cumprindo no presente. Essa situação vai ficar mais difícil, com os castigos também previstos pela Virgem Santíssima em Fátima. Nesse castigo é de se esperar um grande número de conversões.
     Depois virá, afinal, a segunda parte das previsões: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará!” garantiu Ela.
     Será então o enorme triunfo d'Ela. Que Ela nos conduza a todos, os seus autênticos devotos, até lá!