segunda-feira, 20 de abril de 2009

Imagens pró e contra Deus

O ser humano é formado de uma natureza espiritual associada a uma natureza animal. Por isso, muitas coisas teóricas que estão à altura da compreensão do seu espírito, não lhe proporcionam os elementos suficientes para uma ideia mais completa formada também a partir dos sentidos.
A natureza humana reclama uma complementaridade entre as ideias e os símbolos sensíveis correspondentes a tais ideias.
Por isso, o papel das imagens no culto católico é oferecer ao homem a possibilidade de concretizar em sua mente uma ideia, imaginada é verdade, a partir do sentido da visão, que lhe complete a ideia teórica que ele faz de Deus, de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, dos Santos etc.
Isso explica porque, entre muitas outras coisas, Nosso Senhor Jesus Cristo quis imprimir, Ele mesmo, Sua divina imagem no Santo Sudário, talvez a relíquia mais importante da Cristandade após o Santo Lenho.

Quem contempla a Sagrada Face encontra elementos preciosíssimos para compreender a Majestade e a Severidade de Nosso Senhor, como também a seriedade com que devemos considerar Sua Paixão, Morte e Ressurreição.


Outra imagem, feita por mãos de homem, inferior em força, mas muito bonita, nos facilita compreender e bondade e paciência do Salvador para conosco pecadores; e nos incute a esperança de, arrependidos e penitentes, alcançarmos que Ele nos receba no céu para um convívio eterno. Nossa Fé se reforça, aviva, cresce diante da bela figura.
Como comentar a terceira foto?


Ousaríamos afirmar que alimenta nossa Fé? Que engrandece nossa ideia de Nosso Senhor Jesus Cristo? Que nos atrai para Ele? Que nos dá vontade de permanecer junto a ela pensando nEle? Absolutamente!
Ela nos repele, nos alheia, mata em nós a ideia autêntica que nossa Fé e nossa piedade filial mantém de Nosso Senhor no sacrário de nossas almas.
Não estamos fazendo um juízo de pessoas, apenas analisamos uma peça feita por mãos de homem. E somos levados a concluir que esta imagem exerce uma ação oposta à que deveria exercer.
Sobretudo se considerarmos que está no altar principal da nova basílica de Fátima, no extremo da Cova da Iria, local onde Nossa Senhora quis aparecer seis vezes, onde operou o grandioso Milagre do Sol, com a intenção de incutir nos homens o desejo de conversão, de santificação e, portanto, de maior amor e união a Nosso Senhor. É uma flagrante contradição, muito lamentável.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não há comentário possível para a terceira imagem! É de chorar! Mais lamentável ainda que esteja na basílica de Fátima! Pela imagem podemos concluir o resto da igreja! Nada há de católico nessa "arte". É querer destruir a figura de Cristo, "o mais belo dos filhos dos homens"!