domingo, 14 de agosto de 2011

A nossa travessia da vida e a santidade

Uma das incontáveis qualidades com a qual Plinio Corrêa de Oliveira encantava seus ouvintes era a capacidade extraordinária de relacionar as coisas da vida com uma realidade superior.

Nada mais aprazível para as pessoas que sabem elevar sua alma e planar nos horizontes mais elevados do que interpretar as “mensagens” com as quais Deus inundou o mundo criado por Ele.

Numa tentativa de imitar, sem a menor pretensão de me equiparar, a grande Águia do Espírito que foi Plinio Corrêa de Oliveira, arrisco um comentário sobre o segundo clipe abaixo, que me dessedentou a alma como, num dia de forte calor, faz um bom copo de água fresca e cristalina.

A maneira como o navio, literalmente, fura as ondas e as vence, uma após a outra, se parece com a travessia da vida na qual estamos todos engajados.

Cada um de nós conduz o seu barco – sua alma – na tentativa de vencer as tempestades e as agruras incontáveis que aparecem à nossa frente. Quem chegará ao porto sem naufragar?

A sensação de tristeza que dá o afundamento de um navio, lembra uma alma que se entregou aos vícios e pecados, abandonou a luta da vida e naufragou aos olhos de Deus.

Porém, contemplando o navio na tempestade – no clipe abaixo - podemos fazer uma analogia entre o seu calado e os princípios mais firmes, inegociáveis, que furam mais impetuosamente o ataque das águas.

A proa, parte mais elevada reflete a altaneria com a qual a pessoa enfrenta e desafia as ondas da vida, por vezes mais altas do que o próprio navio; tem algo que lembra o cavaleiro com a lança em riste.

O corpo do navio simboliza a estrutura moral da alma fiel, intransigente consigo mesma e com as seduções do mundo, segura de suas convicções, inabalável diante dos ataques continuados que a vida traz consigo.

Por fim há a ponte, local onde está o timão e onde opera o capitão, a qual poderíamos comparar à Fé, que está na parte mais alta da alma, que inspira o rumo certo por cima da tempestade e que garante ao navio não virar de lado para que não se torne vulnerável ao ataque das ondas evitando o seu afundamento.

A luta contra as ondas é cheia e risco sem o qual não haveria glória em vencer. É precisamente o risco imenso que torna a cena tão admirável.

O navio que atravessa todas as tempestades e todas as ondas gigantescas e chega ao porto vitorioso, simboliza o maior dos êxitos a ser colhido no final da vida, a santidade. Fruto que só se colhe com a ajuda do sobrenatural proporcionada pelo próprio Deus por meio e Maria Santíssima.

Para isso todos nós nascemos, e é o que Deus mais quer de nós.

Peçamos a Ele por meio de Nossa Senhora as graças necessária para vencermos essa travessia da vida. Sobretudo neste mundo tão cheio de insídias e tão mais difícil de não naufragar.

Isso é realização. O resto é ilusão e aflição de espírito.


5 comentários:

Euclydes Addeu disse...

Não pude deixar de ler várias vezes este artigo, e tambem ver várias vezes o filme. Que magnífico navio, que magnífica batalha com o mar.
Euclydes Addeu

CENTRO CULTURAL CRUZADA disse...

Magnífico. é mesmo a luta na vida e a vitoria é dos que lutam.

CENTRO CULTURAL CRUZADA disse...

Magnífico! É uma figura da luta da vida. Quem enfrenta os riscos, com a ajuda de Nossa Senhora,vence.

soldados catolicos disse...

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Maria Das Graças Dourado Pimenta disse...

É sem dúvida muito lógica a comparação da travessia da nossa vida com um barco que atravessa o oceano. Ambos precisam de mão firme e auxílio divino para chegarem ao porto.