sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A demolição da aura da Santidade de Nossa Senhora nas mentes dos católicos

Já há alguns meses foi anunciado que será levada ao Sambódromo de São Paulo, durante o Carnaval deste ano, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, como tema de um carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Vila Maria.
Por absurdo que seja, a mídia está noticiando que essa presença foi autorizada pelas mais altas personalidades eclesiásticas. A desculpa que dão é de que a tal Escola de Samba garantiu que não haverá, no carro alegórico da Vila Maria, cenas de nudez ao redor da imagem. Nos outros carros da mesma escola...
Ora, essas autoridades eclesiásticas sabem perfeitamente que, nesse Sambódromo, acontecerão as cenas mais lúbricas, de passistas em trajes sumários, quando não completamente nuas, em danças imorais que ofendem gravemente a Deus. Isso a tal ponto que fico impedido de ilustrar esta postagem.
Ademais, está na Internet, portanto ao alcance de qualquer pessoa, a informação de que tal escola de samba sempre desfilou ostentando o mesmo grau de imoralidade das demais. As chamadas musas do Carnaval exibem-se escandalosamente, conscientes de que assim satisfazem os desejos baixos da maioria do público ali presente. Quem vai ao Carnaval vai atrás disso...
Não adianta dizer que a Escola de Samba que levará a imagem fará uma como que bolha “moralizada” (moralizada?), que só existirá junto á imagem, e não no Carnaval que se desenrolará em torno dela. Isto não passa de uma imensa hipocrisia.
Seria algo como levar a imagem a uma praia nudista, garantindo que os que a carregam não estarão nus. Por aí vemos o farisaísmo dessa autorização absurda, que põe à sombra os anos a fio de promoção desse imenso pecado que é a imoralidade gigantesca reinante nesses eventos, acrescida do consumo de drogas, de bebedeiras, uma perfeita bacanal.
Mas não é só isso. Há algo que vai mais longe e é muito mais grave.
Ficará a impressão extremamente danosa para os católicos e mesmo para os não católicos, de que a Igreja já não censura a imoralidade carnavalesca. E que tudo aquilo que acontece no Sambódromo não constitui ofensa a Nossa Senhora e a Deus. E que a tal bolha hipócrita só foi criada para dar uma certa satisfação aos “conservadores atrasados, que ainda estão vivendo na Idade Média”, pois o Carnaval com sua nudez não tem nada de mais.
Lembremo-nos que hoje a Sagrada Comunhão é dada em muitas igrejas, e com a maior naturalidade, a pessoas trajadas de modo sumário, com shorts ou microssaias as mais desavergonhadas, isto sem falar dos decotes que deixam à mostra partes do corpo feminino que não poderiam estar em exibição segundo a moral católica.
Ora, é evidente que esse endosso eclesiástico ao Carnaval vai estimular a ousadia rumo ao nudismo total. E nas ruas e até nas igrejas o despudoramente vai aumentar ainda mais.
Francamente, é inacreditável que a maioria dos pastores de almas não deem a menor importância para isso. Há não sei quantos anos a omissão deles em relação à progressiva imoralidade do Carnaval e dos trajes civis vem chamando a atenção.
No que dará isso? Dará na estatística que a revista Carta Capital publicou em novembro último: a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil!
O estupro é uma coisa abominável e deve ser severamente punido. Mas a culpa é só dos estupradores? A atração exercida pelo jeito provocativo com que estão as modas não tem também responsabilidade nisso? Uma vez que o senso moral e religioso está desaparecendo, o que deterá as pessoas assim provocadas?
Imaginem que aparecesse a moda de durante a noite as casas ficarem com as portas visivelmente abertas. Haveria espanto em se constatar um aumento de roubos delas?
Tiremos uma conclusão: Por que as cadeias estão cheias? Nossa sociedade corrompida, sem moral e sem religião, produz bandidos em uma proporção espantosa. A ponto de hoje termos, dentro das prisões superlotadas, um verdadeiro governo paralelo ameaçando as instituições e o País.
Na lógica dessa argumentação, esse imenso pecado de permitir que a imagem sacrossanta de nossa Rainha e Padroeira seja levada ao Sambódromo, deverá trazer consequências imprevisíveis, caso os brasileiros não reajam à altura.
O que vivemos hoje não é senão fruto da indiferença de 100 anos com relação à Mensagem transmitida por Nossa Senhora em Fátima.
Depois de tudo quanto já caiu e nos jogou de 97% dos brasileiros  na década de 1960 para 50% em nossos dias, agora chegou a vez de destruírem a aura de santidade e respeitabilidade de Nossa Senhora.

Portanto, a única saída é voltarmo-nos para Ela e pedir-Lhe que tenha compaixão dos que A amam e procuram levar a sério a sua santa mensagem. Que Nossa Senhora, sob as invocações de Aparecida e de Fátima, proporcione aos seus filhos e filhas fiéis muitas graças nesse sentido.

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