segunda-feira, 21 de julho de 2008

Batman x Santa Joana D´Arc

Todas as coisas que existem são símbolos de virtudes ou de vícios; porque Deus não criou nada sem sentido. Para quem analisa o universo em que vive percebe que as coisas simbolizam quer por analogia quer por oposição a Deus nosso Criador.

O Batman, do qual uma nova versão cinematográfica acaba de ser lançada, é um campeão de bilheteria, mas ao mesmo tempo um símbolo do mal contraditoriamente agindo a favor do bem.
Sua forma é a do morcego, sempre considerado símbolo do demônio por sua feiúra, seu aspecto repugnante, habitante dos locais escuros, sugador de sangue, que tem a noite como o período de sua atuação, que dorme de ponta cabeça pois nele os valores são inversos.
A única cor que existe em tudo o que o Batman porta é a cor preta. Que, na realidade simboliza a ausência de cores e de luz; simboliza o mal. Sempre foi dito comum que uma pessoa má é filha das trevas. O Batman é um homem das trevas, que pretende se assemelhar ao rei das trevas: o demônio.
No entanto é um homem das trevas que atua contra bandidos, que desmantela quadrilhas, que defende a cidade, ou melhor dizendo a comunidade. No fundo é uma versão mentirosa de que o demônio tem seus lados bons, e que os maus, no fundo são bons, é uma questão de conversar com eles, explicar, sorrir para os termos aderentes e defensores do bem.
O Batman é a afirmação de que o bem não se fundamenta em Deus, que é o oposto das trevas, da feiúra, do soturno; mas em alguém que representa o demônio, tem seu QG numa caverna, age por conta própria, independente de Deus.
Ele é um símbolo do demônio, oposto a Deus, que a mídia, fiel servidora, transforma num concorrente de Deus para roubar a admiração dos homens, especialmente das crianças e jovens, devidas por justiça ao Criador, fonte de todo o bem. É um falso herói, de um falso deus, para um falso fim.
Vejamos agora o heroísmo legendário de Santa Joana D´Arc.



Tudo o que ela fez, foi por fidelidade a Deus, para servir a Deus. Tudo o que Deus lhe pediu ela cumpriu. Abandonou sua pacata vida de pastora da Lorena, na França, comandou os exércitos do rei da França para libertar o Reino da França dos ingleses que o haviam invadido para o destruir, foi traída, presa, condenada injustamente a morrer queimada.
Em todos os vários episódios de sua bela história sua preocupação foi cumprir o que Deus queria dela. A tudo ela correspondeu com tanto amor e heroísmo que, poucos anos após seu martírio, a França não só foi liberta completamente dos ingleses, mas ela foi inocentada num novo processo justo e Deus a conduziu a ser Patrona da França.
Ainda hoje, neste século de suma decadência moral e espiritual, qualquer um que atacar Santa Joana D´Arc está ipso facto liquidado. Deus, glorificou-a tanto no céu como na terra, onde fez dela o “sol da França” e o símbolo do mais autêntico heroísmo católico.
Como o dourado lhe cai bem! Como a sua glória está bem paga por Deus, a quem Ela serviu com total dedicação. Ela não está somente nas praças, mas nos altares das igrejas onde um número incontável de devotos reza para ela.
Veja a contradição, caro leitor, cara leitora, muito bem apontada por Dr. Plinio:
Embora Santa Joana D´Arc tendo demonstrado tanta força, tendo comandado exércitos e dirigido batalhas, as feministas não gostam dela nem lhe fazem referência. Por quê?

Porque ela foi forte sem se masculinizar, ela não abandonou suas características femininas, e sua união com Deus. O seus acusadores no processo que a iria condenar à fogueira ao verem que ela não se vergava com nenhum argumento chegaram à conclusão: “Ela é invencível porque é virgem. Temos que tirar-lhe a virgindade para quebrarmos o seu espírito e levá-la à traição.”
Por mais que tentassem não conseguiram nada. E ela venceu os acusadores, venceu o fogo e chegou à glória celeste íntegra, forte e santa. Deus a premiou glorificando-a eternamente no Céu e sobre a França; a partir da qual seus reflexos dourados se expandem por toda a terra conquistando sempre novos admiradores e admiradoras.
Que glória de fumaça a que as bilheterias dão ao Batman...
Que glória dada por Deu quando se é herói católico como Santa Joana D´Arc!!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Não concordo com o que foi dito dos morcegos serem a representação do demônio. Quem analisa o universo em que vive percebe que a vida que Deus criou sempre é um bem. Com certeza Deus não fez o morcego para ser símbolo do mal. O morcego é um animal que tem sua importância no ecossistema, ele come insetos, contribui na disseminação de sementes de arvores pela floresta e ainda tem sido estudado pelos cientistas para aperfeiçoamento de sonares... Não gostar do batman tudo bem, ser fã da Santa Joana d`Arc está certo, mas não é correto falar mal do morcego. Ele é só um animal que se fosse extinto causaria um grande mal para todo mundo. Olha aí, tá aí a diferença: se o demônio deixasse de existir seria muito bom, não haveria mais maldade no mundo; mas se o morcego deixasse de existir haveria um grande desequilíbrio ambiental e seria um grande problema para a raça humana. Definitivamente o morcego é bom e se é bom não pode ser símbolo do mal.

Prof. Francisco Castro disse...

Entendi a comparação. Não é o Morcego em si como animal que é condenado. É a sua simbologia. Drácula o príncipe das trevas age como Morcego e se alimenta de sangue...só age a noite (Sei que nem todos os morcegos sugam sangue). O autor se refere a toda uma simbologia representada pela a imagem do Morcego(Acredito que ela saiba que o coitado do Morcego não tem culpa de viver a noite. Deus o criou assim...e de sua natureza animal) visto não como mamífero. Claro que o mesmo pé uma criatura de Deus JÁ QUE O DIABO NUNCA CRIOU NADA e só Deus é que cria. Mas alguns seres da natureza foram utilizados (e são) por pessoas que os usavam para representa-los não cristãs e satânicas.O Morcego mamífero é simples e útil. Como animal é necessário ao ecossistema. Como simbologia é utilizado pra deturpar e afastar da luz divina. Veja que o próprio filme em seu sub-título afirma: Batmam O CAVALEIRO DAS TREVAS! Por que não da noite? O morcego é da noite, animal noturno, mas não das trevas. O pobre nem sabe o que diabo é isso. Trevas sempre indicam o mal, ausência da luz; o demônio tem por direito este título. Ele é o único cavaleiro ou principie das Trevas...então nesse aspecto concordo em parte com o comentário e declaro toda a minha adesão á preservação do nosso irmão morcego como criatura de Deus que tem a sua utilidade fundamental no mundo de Deus.