Existe a luz própria a favorecer um estudo, diferente daquela que propicia um trabalho, que por sua vez é distinta daquela que suscita uma boa conversa.
Toda luz, de algum modo, participa do sol, a nossa super luz; ainda que apenas representando uma imagem dele. O sol é uma enorme bola de fogo, belíssima, possantíssima. O homem se encanta com o sol e tem pelo fogo uma profunda admiração.
Dr. Plínio Corrêa de Oliveira dizia que “o fogo nunca diz basta”. Uma pequena chama é capaz de incendiar toda uma floresta. Por isso o fogo é símbolo do amor e da caridade, que é o amor de Deus. O fogo atrai, encanta, impõe respeito.
Quando alguém elege um lustre para a principal sala de sua casa, por exemplo, está no direito de tentar colocar ali um símbolo do sol, fonte de toda a luz terrena, e a seu modo, uma metáfora de Deus, fonte de toda luz espiritual, de todas as virtudes, de todas as graças.
Por isso, assim como Deus tem Seu trono no Céu, do lustre do teto emana toda a luz que inunda e forma o ambiente. E o homem viverá constantemente sob a luz que desce e o inunda. Que belo papel tem o lustre!
Quando ele olhar para o teto, quererá ver algo que o encha de admiração, que reine sobre ele e sob o qual ele se orgulhe de estar. Este é o papel do lustre de salão. É natural que seja muito esplendoroso, rico e até precioso, pois representará a Deus para todos os que vivem sob ele.
Mas há outras espécies de fontes de luz muito bonitas como as arandelas, os abajures especialmente as velas, grandes conquistadoras dos privilegiados praticantes da arte de conversar. As velas também convidam o homem a se ajoelhar humildemente, a rezar e a se elevar às alturas para “conversar” com Deus... A luz de vela é uma espécie de elevador da alma.
Entretanto teríamos no espírito uma enorme lacuna se nos furtássemos a analisar a realidade.
Conforme temos já exposto, existe uma intenção evidente de promover a loucura humana. Aos poucos as pessoas não têm mais a certeza sobre o que é normal e o que é anormal. Vivemos num século que ostenta o anormal como normal, onde os normais de tal maneira são agredidos em sua normalidade, que podem acabar cedendo à idéia de achar que são eles os loucos...
Neste sentido vejam uma novidade em matéria de lustre. Um tênis, que é um calçado esportivo e sem refinamento, paira sob as cabeças dos homens e ilumina-lhes o ambiente.
Beleza, requinte, elevação, categoria que são predicados próprios daquilo que paira sobre o homem não existem. O revestimento do pé, que toca o chão, é calcado pelo homem, vai ser a fonte da luz que ilumina o seu ambiente. Isso não é próprio, não é nobre, é indigno para o homem.
Aqui sim, se trata de defender um direito humano fundamental: o direito de sermos normais, respeitáveis, digno, elevados.
Não, não somos loucos, somos normais! Acredite!
Mas este não é, hoje, um direito humano... Por quê?
Mas este não é, hoje, um direito humano... Por quê?
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