quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O futuro depende das mães, verdadeiramente mães

Em 2030 seremos um país de velhos, foi a notícia alarmante divulgada pela mídia recentemente. Grande preocupação, nossas crianças estão diminuindo. O índice de fertilidade da mulher brasileira chegou a 1,7 filhos por mulher no sul e sudeste do Brasil. No futuro os idosos terão que trabalhar mais, a previdência não suportará manter tanta gente, pouquíssimos jovens trabalharão. E além disso, o número de brasileiros já estará com uma forte tendência à redução.
O tema poderia ser abordado sob vários ângulos, todos eles importantes e nada desprezíveis.
Atenho-me em considerar que o esquema de vida moderno transformou enormemente a visão e a vida as mulheres.




O progresso técnico e desenvolvimentista criou a idéia de que a mulher emancipada deve fazer exatamente o que o homem faz. Trabalhar como o homem, tanto nas funções de força como de inteligência, e relegar para um segundo plano aquilo que sempre foi próprio às mulheres.
A mídia, a moda e a pressão modernista fez triunfar o divórcio, considerado uma liberação para os casamentos que não davam certo. Sob este risco, a mulher precisou sair à rua e trabalhar.


O importante passou a ser a boa colocação no mundo do trabalho e, secundariamente, a vida familiar.
Educar filhos ficou mais difícil e, para muitas, se transformou num grande abacaxi, pois enquanto segunda jornada a vida da família se tornou uma necessidade pesada e secundária. Daí, quanto menos filhos melhor.
Um outro tipo de mulher foi imposto como ideal feminino: A mulher masculinizada, executiva e sensual. Secundariamente a esposa fiel e mãe com vários filhos.
Hoje o tiro sai pela culatra.


A realidade mostra que as mulheres realmente tiveram prejuízo. Da mesma forma o Brasil e o mundo.
É evidente que no esquema atual o trabalho feminino virou para muitas uma necessidade. Não critico as mulheres que precisam trabalhar. Mas não vejo como não desejar que essa situação se modifique. Caso contrário o futuro será catastrófico.
Dizia o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira que nada a mulher pode fazer de mais elevado do que um filho. Dar à luz, introduzir o filho no seio da Santa Igreja Católica através do batismo, esculpir-lhe pacientemente a personalidade e educá-lo até o momento em que, já crescido, entra na vida da Nação com o seu contributo único, religiosa e moralmente íntegro, e com ideal de fazer o bem.


Hoje estamos nesta situação: Faltam mães que queiram ser realmente mães, no sentido mais elevado da palavra. O Brasil padece a falta de mães. Das mães que conseguem passar a matriz de bem como só elas sabem, das mães com uma dedicação heróica e desinteressada para com os filhos, das mães cientes que colaboram com Deus no verdadeiro progresso da sociedade e no povoamento do Céu.
Promovam-se as verdadeiras mães, dentro dos verdadeiros matrimônios, que aí sim serão fechadas as prisões, a sociedade se enriquecerá de verdadeiros valores humanos, haverá mais amor entre as pessoas. Não creio que elas realmente se libertaram, pelo contrário.

O Brasil e o mundo depende delas, das mães verdadeiramente mães.
Mães assim são extremamente amadas a vida inteira, na velhice são veneradas, e morrem como que antegozando o Céu, porque são miniaturas de Nossa Senhora.