segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Não quero ser empurrado para a selva...

O cavalo da primeira foto retrata esplendidamente as qualidades naturais com as quais Deus quis dotar o cavalo.



A força é notável em sua pronunciada musculatura, a agilidade se faz evidente na facilidade com a qual desloca velozmente seu grande peso, a beleza chamejante da crina e da cauda ao vento aumenta a sensação de leveza , a determinação e a irreversibilidade se refletem na cabeça acentuadas pelas ventas dilatadas.

O todo de um negro aveludado irradia uma sensação de poder, de capacidade de ação para o qual a grandeza do mar lhe serve magnificamente de moldura. Dir-se-ia um Pégaso negro. Que belo animal!
Já a segunda foto revela a aptidão colocada pelo Criador para o cavalo ser assumido pelo homem. Nela o cavalo não mostra nada de selvagem, pelo contrário revela civilização, requinte, elegância; valores que lhe são comunicados pela doçura e submissão com a qual se deixa dominar pelo homem e conduzir por este.

Algo da alma do cavaleiro como que passa para o animal espiritualizando-o. Sua atitude é de salão.
O cavaleiro, por sua vez, dá a impressão de comandar o cavalo sem fazer qualquer movimento. Discretíssimos, seus comandos são obedecidos prontamente pelo animal fazendo lembrar como Deus, muitas vezes imperceptível, rege e faz acontecerem coisas belíssimas através do homem.




Na terceira foto, o público admira encantado o espetáculo de um animal selvagem e bruto ser elevado pelo homem a executar movimentos tão elevados e cheios de categoria, que quase se é levado e afirmar ter o animal irracional tomado atitudes próprias aos salões aristocráticos. Um pouco como os antigos marqueses.


Isso é o verdadeiro ecologismo, no qual, tanto o homem como a natureza se elevam, se aprimoram e se enriquecem mutuamente.
E não a recusa de todos os valores de elevação em troca do primitivismo, do embrutecimento da alma, do tribalismo voluntário, da recusa de Deus, para onde estamos sendo empurrados meio à força.