Assim, se analisarmos os três veículos abaixo, podemos descrever uma trajetória do espírito humano desde a metade do século XX até hoje.
O Rolls Royce acima deve ser do início da segunda metade do século XX. Sua linha profundamente sóbria, equilibrada à qual não falta uma marcada elegância. Está ideal para uma pessoa culta, fina, de família tradicional. Enfim, doerá nos revolucionários, mas este Rolls Royce está à altura de um Rei, de uma Rainha, de alguém da melhor aristocracia.
O segundo veículo é também um Rolls Royce, mas de um modelo recente. A nota predominante não é a elegância da aparência mas a qualidade da máquina. Suas linhas ficaram pesadas e o seu aristocratismo se evolou. Certamente vale uma fortuna, mas ele representa mais o esportivo, o menos formal, o liberado. No anterior um homem de bermudas e camiseta não cabia em hipótese alguma. Neste, vai perfeitamente, basta ser de uma grife bem cotada e cara.
Já o terceiro veículo, o Red Stiletto americano, é a introdução do estravagante mais descabido. Aqui não importa nem a elegância das linhas nem a qualidade da máquina. Importa apenas a intenção de ostentar a aparência mais estravagante, mais desequilibrada, mais ilógica. É a ufania da loucura voluntária.
Apesar de rodeado de progresso, o homem atual parece lançar-se na loucura à procura da felicidade que, longe de Deus e seus Mandamentos, não encontrou.
Um comentário:
Recentemente numa roda discutia a possibilidade de desvio de verbas da obra de um Tribunal de Justiça, pouco depois, já em minha residencia vi uma matéria na TV mostrando o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, uma edificação majestosa, imponente, vitrais, madeira de lei, granitos,..., comecei então a me recordar de edificações mais recentes como os prédios do Ministério da Fazenda ou do Trabalho no Rio (pé direito de 10 metros, granito em toda a fachada,..).
Passei então a comparar estas edificações, fazendo a mesma analogia feita com os automóveis, e lamentavelmente cheguei a conclusão que o espirito humano está involuindo ao longo do tempo, a pequenez das criações modernas, o "espirito" do descartavel, do "fast-food", suplantaram bons modos e costumes criados pelo homem.
Na construção destas obras majestosas não se conhecem histórias de desvio de verbas, superfaturamento,...
Sinceramente acho que tais fatos estão intimamente relacionados com a falta de respeito do ser humano pela vida, pois na minha humilde avaliação tudo isto tem a mesma origem: "A perda do temor a DEUS", que segundo Salomão é a origem de toda a Sabedoria
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