quarta-feira, 7 de maio de 2008

Por que a desigualdade é odiada pelos esquerdistas?

O Globo, quinta-feira, 1º de maio de 2008

Último capítulo

Exames de DNA realizados por um laboratório nos Estados Unidos confirmaram que ossos encontrados na Rússia em 2007 são do príncipe Alexei e da princesa Maria, dois dos cinco filhos de Nicolau II, o último czar russo, assassinado pelos bolcheviques, junto com toda a família, em 1918.
Durante décadas, o destino da família imperial russa alimentou a imaginação de milhares de pessoas em todo mundo, já que existiam rumores de que um dos Romanov pudesse ter sobrevivido ao pelotão de fuzilamento.

Maria e Alexei eram os únicos que ainda não haviam sido comprovadamente identificados.

- Finalmente encontramos toda a família real - declarou o governador da região de Sverdlovsk, Eduard Rossel, em entrevista coletiva realizada em Yekaterimburgo, cidade onde o czar foi assassinado pelos bolcheviques.

Por que as crianças foram tão barbaramente assassinadas? Massacradas? Que mal elas poderiam fazer?
Quem as contempla percebe uma superioridade que a multi secular tradição familiar destilou. Parecem mais bibelots de porcelana do que seres humanos.
A tradição das famílias estáveis tendem a elevá-las e até a nobilitá-las. Esse fato gera uma superioridade que é um prêmio que Deu dá pela fidelidade.
Isso é tão real que o povinho literalmente admirava muitíssimo, eu diria venerava aquelas crianças que mais pareciam anjos do que gente.
Ora, um regime divorcista e abortista como é o comunista (inclusive em suas versões atuais) não pode permitir que provas da superioridade das famílias estáveis e fiéis aos Mandamentos atestem publicamente a sua inferioridade e o seu fracasso. Por isso, é preciso massacrar os restos da grande família. É o ódio igualitário.



Um comentário:

Anônimo disse...

O massacre da Família Imperial da Rússia foi certamente um dos feitos mais bárbaros que o triste século XX assistiu.